... uma história do dia das bruxas
Preciso de um título “googlável”, mas ao escrevê-lo já sinto uma náusea similar a de um vegetariano preso em um açougue de um zouk marroquino. SEO é uma desgraça, não? Um mal necessário da blogosfera, o balde de água fria em qualquer aspirante a escritor de qualquer bodega. Queria mesmo titular este post como “as incongruências do mundo”, mas isso afastaria o leitor ainda mais do que esse gigante nariz de cera! Portanto, vamos logo ao assunto. Halloween! Gosto tanto da ocasião como de chuchu, tartarugas, samambaias e aquela lata sem gosto de marrom glacê. Em alto e bom tom, não fede, nem cheira. Tem tanto tempero quanto comida de hospital. Um carnaval com toques de horror onde a garota propaganda é aquela abóbora bochechuda com o mesmo sorriso amarelo desde que o Thomas Jefferson trabalhava na declaração da independência dos EUA. E antes que algum sabichão venha falar das origens celtas da celebração – blá... E o que o Marx tem a ver com isso tudo? Ainda chego lá. Por enquanto, só torturando o desocupado leitor, descontando nele a miséria de ter que abrir a porta e ver crianças histéricas perguntando “doce ou travessura”...