sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O que fazer em Londres de graça

Londres low – cost 

Por Regina Cazzamatta 
(Texto originalmente publicado na Revista Viaje Mais! Novembro de 2015)

               Mesmo em tempos de real desvalorizado, é possível fazer um roteiro incrível pela capital inglesa, já que a multicultural e fervilhante metrópole é pródiga de atrações gratuitas. E superbacanas, of course. Não é exagero cravar que Londres é a cidade mais internacional do planeta. Por mais de 300 anos, do século 18 ao 20, a cidade foi o coração de um vasto império onde o sol nunca se punha, uma vez que a Inglaterra detinha colônias que, do Extremo Oriente às Américas, pontuavam todos os trechos do mapa-múndi. Assim, num movimento de ação e reação, se a terra da rainha tinha zilhões de súditos ao redor do planeta, ela também era influenciada pelos países por onde os britânicos passavam.

             E isso legou a Londres um irresistível espírito open-minded e novidadeiro, uma torre de Babel que sacode as ruas com 300 idiomas além do inglês e com aromas, sabores, músicas e vestimentas tradicionais que remetem a qualquer canto do mundo. Sem contar as tantas tribos que povoam a metrópole: dos alternativos na excêntrica região de Camden Town ao pessoal mais aristocrático, que toma o chá das 5 na Fortnum + Mason, loja que fornece produtos para a família real inglesa. Live and alive, Londres é uma constante simbiose entre a tradição e o fervilhar de novas tendências, que tem como pano de fundo um esplendor histórico que remonta a dois mil anos. 
              Mas há um “singelo” detalhe a ser considerado pelos brasileiros, especialmente em tempos de real desvalorizado: Londres é um dos lugares mais caros do planeta e, repleta de maravilhas arquitetônicas, artísticas, consumistas e gastronômicas, pode esfolar seu bolso. Mas isso de forma alguma deve ser um impeditivo para essa viagem fascinante, já que a metrópole oferece um sem-fim de interessantíssimas atividades gratuitas. E tudo da mais soberba qualidade, caso de alguns dos museus mais espetaculares do mundo, como British Museum (aquele com tantas múmias e sarcófagos), National Gallery e Tate Modern. Atrações icônicas, como a troca da guarda no Plaácio de Bucingham e o interior do Parlamento, marcado pela torre do Big Ben, também têm acesso free, assim como os formosos parques e praças, mercados e uma porção de monumentos e prédios históricos. Sim, todas essas lindezas são visitadas sem que se gaste uma única libra. 

United Colours of London

Para começar as explorações londrinas, o primeiro passo é adquirir o cartão recarregável Oyster, vendido em qualquer estação de metrô, central de informações turísticas e lojas que tenham o logo do cartão, para poder se aventurar no intricado sistema de metrô e de linhas de ônibus. Com um depósito retornável de £ 5, mais um crédito cuja quantia você decide, o cartão inteligente calcula automaticamente ao fim do dia de uso a melhor tarifa a ser debitada, de acordo com o quanto você saçaricou. Passou muitas vezes pela catraca? Então será descontado, no máximo, o valor de um passe diário (£ 6,40). Pegou um ônibus em seguida de outro em menos de duas horas? Nada será debitado.
Além da praticidade na cobrança e de o sistema permitir que se alcance qualquer parte da metrópole, não há melhor maneira de respirar a atmosfera de salada cultural da cidade do que no transporte público. Um terço da população londrina nasceu fora do Reino Unido, e essa miscelânea de tipos e estilos desfila entre os turistas ali no tube, como os locais chamam o metrô. Business ladies de terninho e corte de cabelo Chanel leem o The Guardian ao lado de rapazes de picumã colorido e grandes fones de ouvido, cena típica completada pela voz que ecoa dos alto-falantes a cada estação dizendo “mind the gap”, que significa que o passageiro deve ter cuidado com o vão entre a plataforma e o trem.

Tradições Reais

Com o Oyster comprado e abastecido, corra para o metrô mais próximo para começar a conhecer os cartões-postais na “faixa” da capital. Na Trafalgar Square, o circo pega fogo. Lá, o pessoal perambula e até toma sol em trajes de banho nas tardes de domingo, artistas fazem as mais diversas apresentações e, dependendo do dia, você pode topar com um protesto, show ou comemoração como Natal e revéillon. Um burburinho vigiado pela estátua do almirante Nelson — oficial que liderou a marinha britânica e derrotou a turma de Napoleão em batalhas como a que dá nome à praça—, a qual se impõem no alto de uma coluna e é circundada por quatro imponentes leões.
A troca da guarda no Palácio de Buckingham, que rola todos os dias, gratuitamente, às 11h30, também rememora as tradições militares do Reino Unido. A cerimônia é um dos pontos altos entre as atrações londrinas em torno da realeza britânica, sem dúvida a que mais desperta fascínio e curiosidade ao redor do globo. Recomenda-se chegar cedo para garantir um bom lugar e ótimas fotos da “coreografia”, em que os guardas desfilam em movimentos milimetricamente ensaiados, acompanhados por uma bandinha militar.
A despeito de a adorada monarquia inglesa vira e mexe ser destaque na mídia mundial — ainda está fresco na memória o frisson causado pelo nascimento e o batizado da princesa Charlotte, filha do casal real Kate e William — quem define mesmo os rumos da nação é o Parlamento, cujo trabalho pode ser acompanhar ao vivo numa visita ao Palácio de Westminster, que, entre os séculos 11 e 16, serviu de residência aos soberanos britânicos. Não associou nome e “pessoa”? O palácio é aquela portentosa e emblemática construção neogótica marcada pela torre do Big Ben, que majestosamente emoldura o Rio Tâmisa. Quando há sessões com os deputados no Parlamento, você pode entrar gratuitamente no edifício e assistir às plenárias, visitando, também, claro, os requintados cômodos. Caso contrário, é necessário entrar num tour  pago (£ 25 para adultos), que rola aos sábados. Um dos cômodos mais impressionantes é o Hall Westminster, uma das partes mais antigas da estrutura, que remonta ao ano 1099. Esse salão foi usado para coroações, julgamentos e velórios de monarcas e primeiros-ministros, a exemplo de Winston Churchill.

A Capital mais verde da Europa

A aura democrática de Londres não é vivida apenas no Parlamento. Andanças pelos parques, que ocupam um quinto do território local, também revelam a verve de todos juntos e misturados que é uma das tônicas da cidade. Nessas áreas verdes, executivos, estudantes, crianças, turistas, aposentados, pais com carrinhos de bebês, neohippies e outra tribos convivem lado a lado.
Entre os destaques está o Parque Hampstead Heath, lar de pelo menos 180 espécies de pássaros e de 23 tipos de borboletas. Um refúgio imenso e imerso entre árvores de carvalho e gramados que parece estar a quilômetros de distancia do agito londrino. Mas é só ir ao topo do Parliament Hill, nas cercanias de Hamstead Heath, para lembrar que o coração pulsante da capital está logo ao lado: do alto de uma colina, descortinam-se os prédios moderníssimos do distrito financeiro, como The Shard, arranha-céu mais alto da cidade, com 72 andares. Dali, avista-se ainda o edifício fálico chamado de “pepinão em conserva” pelos locais, com seus 180 metros e 40 andares.
            Ou seja, para vislumbrar a silhueta de Londres, não é preciso necessariamente desembolsar toda aquela grana para embarcar nas cápsulas de vidro da London Eye, a maior roda-gigante da Europa, com 135 metros de altura. São lugares idílicos e superestruturados —o Hampstead Heath tem quadras de tênis e de outro esportes, piscinas, playground e até lagos em que as pessoas podem nadar.     Mas nenhum deles supera a popularidade do Hyde Park, o primeiro e maior parque real e Londres, em cujos jardins minuciosamente desenhados se sucedem árvores esplendidas. Mas nem tudo é certinho no pedaço: o local também se consagrou por conta do Speaker´s Corner (Canto dos Oradores), ponto onde qualquer pessoa, como já fizeram Karl Marx e Lênin, em qualquer língua, pode subir num púlpito, ou levar seu próprio caixote, caso a concorrência esteja acirrada, para soltar a voz num discurso, protesto, reclamação...
            Agora, se tudo o que você não quer nas férias é ouvir chorumela, concentre-se nos bucólicos arredores de Serpentine, lago que separa o Hyde  Park de Kensington Gardens. Esses jardins ladeiam o Palácio de Kensington, onde vivia a princesa Diana, e, além de exibirem um memorial-fonte em homenagem a ela, mantêm várias atrações com um quê de fábula, que fazem enorme sucesso entre a garotada. 

Paixão por colecionar

Com o corpo e a alma relaxados, é hora de enobrecer o espírito. E você pde fazer isso numa infinidade de museus célebres, muitos deles criados há centenas de anos, no apogeu do tal império onde o sol nunca se punha, e fruto da paixão inglesa por trazer (e muitas vezes surrupiar), colecionar e categorizar peças e objetos de toda e qualquer natureza. 
       O rei entre esses complexos é o British Museum, uma instituição de 260 anos e... com entrada gratuita. Com um impressionante acervo de 13 milhões de objetos, é o endereço de preciosidades milenares que contam a história da humanidade. Não bastassem as múmias e os sarcófagos egípcios e as esculturas e os ornamentos trazidos do Partenon de Atenas (metade do belíssimo friso que revestia o templo está no British, o que há temos é motivo de discórdia entre autoridades gregas e britânicas), o museu é a casa da vistosa máscara asteca de Tezcatlipoca; da Pedra da Roseta, que mistura hieróglifos e as escritas demótica e grega para decretar a adoraçãoo ao rei Ptolomeu V; e o Tesouro de Oxus, formado por cerca de 170 objetos persas de ouro e prata. O toque high-tech é dado pela Great Court, uma majestosa cobertura de vidro assinada pelo badalado arquiteto Norman Foster, que criou ali a maior praça pública coberta da Europa. Para aproveitar melhor a exposição, a boa é fazer uma das 15 visitas guiadas, e gratuitas, que diariamente contemplam galerias especificas do complexo. Se preferir fuçar tamanha coleção por conta própria, o British é camarada também e, em seu site (www.britishmuseum.org), apresenta roteiros para serem feitos em uma ou três horas.
Outro ícone do universo cultural da capital é a National Gallery, casa de cerca de duas mil pinturas das mais marcantes escolas artísticas da Europa Ocidental e um dos melhores acervos mundiais do gênero. Na exposição permanente, estão obras-primas como Vênus e Marte, de Botticelli; Vênus no Espelho, de Velásquez; e Os Girassóis, de Van Gogh. À parte a entrada na “faixa”, o complexo oferece passeios guiados gratuitos também, os quais partem, duas vezes por dia, do balcão de informações, na ala Sainsbury. 
Depois de saracutear pelas salas, é uma ótima ideia comer uma coisinha do National Dining Rooms, resto da National Gallery e tido como um dos melhores instalados dentro de um museu da cidade. Ali você encontrará de queijos típicos a especialidades das ilhas britânicas, sem contar os bolos e as tortas que sempre parecem recém-saídos do forno. Mas, se achar que ainda não é o momento de gastar um pouco mais numa refeição, tenha uns bons petiscos na mochila e aproveite a vizinhança da galeria com a praça Trafalgar Square para ali fazer um piquenique.
Prefere curtir as “viagens” dos artistas contemporâneos? Nessa seara, Londres faz bonito com a Tate Modern, mais um senhor complexo com entrada free. Tão impactante quanto os trabalhos de Henri Matisse, Andy Warhol e Jackson Pollock, apenas algumas das “grifes” que permeiam as cerca de 60 mil obras expostas em sistema rodizio, é o próprio projeto desse peso-pesado da arte moderna: ele nasceu no ano 2000 onde antes funcionava uma central elétrica abandonada, ainda hoje marcada pela chaminé central de 99 metros de altura.
Totalmente remodelada pelos arquitetos suíços Herzog e De Meuron — que ganharam o Prêmio Pritzker, o Oscar da arquitetura, com esse projeto —, a construção ganhou dois andares envidraçados na parte superior, e os espaçosos ambientes de outrora, caso da Turbine Hall, onde ficavam as gigantescas turbinas da central elétrica, ganharam teto e janelões de vidros para propiciar uma sensação de amplitude ainda maior. Não é à toa, esse é um dos pontos que mais congregam gente na Tate, repleto de instalações com as quais os visitantes interagem, a exemplo de uma escultura de Robert Morris que pode ser escalada. É a tal da “arte participativa” tão propalada por esse museu superpop.

Born to be funny

E como uma mulher misteriosa, cheia de nuances, Londres abandona a persona bem comportada que ostenta durante o dia, quando passeia esbanjando seus bons modos pelos parques e museus, por uma faceta festiva e boêmia à noite, revelada nos agitos do Soho, no coração de West End. Pelas ruas da região, tomadas por livrarias da moda, lojas de comic novels, sex shops e cabarés, circulam garotas de salto alto e microssaias, mesmo em madrugadas de temperaturas congelantes. Na realidade, esse é “o” lugar para estar desde o fim de tarde, quando a galera se junta para bebericar na calçada, na frente de bares e cafés.
A diversidade cultural moldada pelos 300 anos em que Londres foi a capital de um poderoso império se reflete também nos ritmos musicais do Soho: por lá, dá para curtir de fusões de melodias asiáticas a noites caribenhas e apresentações de dança africana. Já a casa Ronnie Scott´s, na ativa desde 1959, é considerada um dos melhores endereços e jazz da capital, onde estrelas como Ella Fitzgerald e Miles Davis já deram umas palhinhas. A cada noite, há três shows. Às sextas e aos sábados, há apresentações tardias, com ingresso um pouco mais em conta em relação aos shows principais. Uma bem-vinda solução para garantir uma noitada bacana sem comprometer demais o bolso.
Ainda em West End, na vizinhança de Piccadilly Circus, que marca a entrada na Broadway londrina, turistas se apinham nas filas para os famosos musicais. São cerca de 40 teatros nas redondezas, onde estão em cartaz espetáculos consagrados do naipe de Les Misérables, Cats e Miss Saigon  — e muitas dessas casa vendem ingressos por 50% do preço cheio algumas horas antes da apresentação, caso haja lugares disponíveis. Chegue com antecedência ao horário do musical para circular sem pressa por entre os letreiros luminosos e lojas de suvenires, junto dos quais músicos e artistas de rua tentam ganhar uns trocados, numa atmosfera que se assemelha um pouquinho à da nova-iorquina Time Square.
A fervilhante cena teatral engloba ainda peças mais conceituais e underground, com temática tão diversa quanto imigração, guerra no Iraque e Facebook, sem contar os clássicos do nome maior da dramaturgia inglesa: William Shakespeare. Uma excelente dica para economizar são apresentações, encenadas tal qual o bardo as concebeu, no Shakespeare´s Globe, que custam desde £5 para quem assistir ao espetáculo de pé, na arena central a céu aberto, à maneira dos groundlings, espectadores de baixo poder aquisitivo que frequentavam o teatro original de Shakespeare que ficava ali pertinho.
As peças são longas, cerca de três horas, com intervalo, mas é sensacional curtir a interação que rola entre atores e plateia, o vocabulário antigo e requintado dos textos shakespearianos, e óbvio, o lindíssimo ambiente. Ele é uma réplica do teatro que pertenceu ao dramaturgo, com direito a centenas de pinos de carvalho conectando a estrutura — sim, o guia garante que não existe um único prego ou parafuso na construção —, tijolos Tudor confeccionados especialmente para o espaço, teto de palha e reboco que leva areia, cal e até pelo de cabra, exatamente como nos tempos de Shakespeare.

A gente também quer comida

Um dos quesitos que mis contribuem para a pecha de cidade cara de Londres é a gastronomia. E isso até que tem razão de ser nos restaurantes de primeira linha, comandados por chefs como Heston Blumenthal, Gordon Ramsay e Alain Ducasse. Mas as inovadoras, e baratex, redes locais de restaurantes , com unidades nos principais pontos da urbe, como Covent Garden e Soho, estão ajudando os turistas a comer bem pagando pouco. Nessa toada, confira as lanchonetes Pret a Manger, rede mais conhecida da capital e famosa pelos sandubas e sopas, e Gourmet Burger Kitchen, cujos hambúrgueres vêm acompanhado de molhou suculentos e fritas sequinhas. Confira também as delicatéssens-cafeteria Benugo; as hamburguerias Byron; e os restos Canteen, focados nos pratos básicos da cozinha inglesa.
Mas um sinal que Londres é uma “esquina” onde o mundo se encontra são as redes que se dedicam a sabores internacionais, as quais ultrapassaram os bairros étnicos e caíram no gosto geral. São um aconchego para os olhos e estômago os restaurantes Busaba Eathai — que, em ambientes modernos e informais, serve deliciosa comida tailandesa — e os do grupo Masala Zone, especializado em thali, refeição indiana composta de pequenas porções de vários pratos. Também merecem a sua confiança as iguarias gregas do Real Greek, os pratos turcos do Tas e o frango na brasa com molho picante, tradicional receita portuguesa, do popular Nando´s.
Outra volta ao mundo dos aromas e sabores está garantida no Borough Market, em funcionamento desde o século 13. Trufas e quejo italianos, cervejas e vinhos do mundo inteiro, frutas e legumes exóticos, tortillas e tacos mexicanos, paellas, iguarias orientais, sanduíches com recheio diversos e as inglesíssimas tortas de carne se sucedem, lado a lado, nas bancas, que disputam qual receita dá mais água na boca.
Se o Borough é um mercado gourmet, o que se traduz em preços que não são exatamente uma pechincha, vale ir atrás de outros endereços igualmente autênticos, com boa comida e que, de quebra, garantem uma noite divertida. É exatamente assim o Gordon´s Wine Bar. Muito associado à boemia literária e teatral londrina, ele é um dos estabelecimentos do gênero mais antigos de Londres. Em uma taberna subterrânea, de tijolinhos úmidos, as mesas são iluminadas somente por velas. Recortes de notícias da família real enfeitam as paredes, enquanto clientes bebem diversos tipos de vinhos, de excelente custo-benefício. Como o ambiente está longe de ser chiquetoso, os bons preços estão garantidos: os pratos variam de £ 8 a £ 15, e é preciso pedir no balcão. Depois de escolher, você pode, uma vez, se servir do que quiser entre os acompanhamentos do bufê.

A visita ao Gordon´s quase confirma a frase do poeta inglês Samuel Johnson (1709-1784). “A humanidade não inventou até hoje nada melhor, que produza tanta felicidade, como uma taberna”. Isso porque, em sua época, ainda não existia o conceito das public houses, mais conhecidas em sua forma abreviada, pubs. Esses popularíssimos estabelecimentos são verdadeiras instituições sociais e, dos antiquíssimos e clássicos aos mais moderninhos, têm sempre o mesmo clima: meia-luz, muita pint de cerveja circulando e “conversê” cujo volume sobe na mesma proporção que o nível etílico dos convivas. Pode curtir essa especialidade inglesa sem moderação, seja porque você vai voltar de metrô para o hotel, seja porque você se esmerou para cumprir esse roteiro low cost e agora pode, e deve, celebrar e esbanjar um pouquinho.

Informações Gerais


Documentos exigidos para entrada no Reino Unido: passaporte com validade mínima de seis meses após a viagem e uma assistência de viagem que cubra pelo menos £ 30 mil em despesas médicas.
Idioma: inglês
Cotação: £ 1 vale R$ 5.77 (cotação em setembro de 2015)
Fuso Horário: quatro horas a mais em relação à Brasília
Para ligar a cobrar para o Brasil: 0800890055 (serviço da Embratel)
Embaixada do Brasil em Londres: 14-16 Cockspur Street, London SW1Y 5BL | 020 77474500. info.london@itamaraty.gov.br

Quando Ir: Os meses de verão (de junho a agosto) oferecem dias longos e diversos festivais, mas também multidões de turistas e alta dos preços. Durante a primavera e outono, as temperaturas, assim como os preços, são mais amenos. Já no inverno (dezembro a março) os dias são relativamente curtos e frios.
Como Chegar: Para quem vem de voos intercontinentais, o aeroporto Heathrow, a cerca de 24KM de Londres, é a principal porta de entrada. Com o trem Heathrow Express, alcança-se o centro da cidade em 15 minutos. A British Airways (www.britishairways.com) opera voos diretos a partir de US$ 1.261. A TAM (www.tam.com.br) também faz o trajeto pelo mesmo valor. Já a Lufthansa (www.lufthansa.com) oferece a passagem por US$ 699, mas com diversas escalas, aumentando o tempo da viagem para aproximadamente 30 horas. 

Onde Ficar:
George Hotel. Este Bad & Breakfast, localizado no West End, fica em um charmoso prédio do ano de 1810. Os quartos mais em conta só dispõem de banheiros compartilhados, a partir de £ 56 a diária do casal. Com toalete privado, o valor é a partir de £ 86. Há opções de cômodos triplos para família. www.georgehotels.co.uk

Lime Tree Hotel. Em uma casa de estilo georgiano, na região do Hyde Park, este hotel oferece um delicioso jardim aos fundos. Administrado por uma família há 40 anos, a casa oferece um excelente serviço. Observe, no entanto, que não há elevador. Diárias a partir de £ 175 o casal. www.limetreehotel.co.uk

London St.Paul´s YHA. Este hostel oferece 213 camas, abrigadas em um prédio tombado, praticamente às sombras da catedral St. Pauls. Há opções de quartos somente com duas ou três camas, a partir de £ 50 . Não há cozinha, mas uma cafeteria local, com café da manhã e jantar a partir de £ 6. www.yha.org.uk/hostel/london-st-pauls


Onde Comer. 
Jamie Oliver´s Diner. O badalado chef britânico possui inúmeros restaurantes pela capital, como o Jamie´s Italian ou o coquetel-bar Fifteen. Mas, para aqueles que querem experimentar suas iguarias sem gastar muito a lanchonete Diner parece ideal. Experimente as asinhas de frango apimentadas por £ 10. www.jamieoliversdiner.com

Kulu Kulu. Este japonês, próximo à estação Piccadilly Circus, é um dos mais acessíveis em termos de preço na cidade. A casa, que fica smpre abarrotada de clientes, é uma boa pedida para jantar após os espetáculos de teatro oferecidos na região. Excelentes maki rolls de salmão e atum. www.kulukulu.co.uk

The Anchor. Este PUB ao sul do Tâmisa oferece além de típicas cervejas como a London Pride ou a Tribute, deliciosas tortinhas inglesas. De carne, frango ou champignon, todas servidas com purê de batata ou fritas e legumes grelhadinhos. www.taylor-walker.co.uk



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